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Resenha: Bibi brinca com meninos.

Crianças adoram brincar entre si, mas com o passar do tempo eles vão descobrindo que meninas e meninos são diferentes e que meninos brincam "de carrinho" e meninas "de bonecas". Mas será que é isso mesmo? Devemos incentivar essa discriminação entre crianças? Guerra dos sexos para crianças?
Eu penso que não, de tanto ouvir meu filho dizer que ROSA é cor de menina e AZUL é cor de menino comprei pra ele uma camisa ROSA e disse que meninos também usavam aquela cor era só ele olhar direito e fui mostrando fotos da internet de rapazes usando essa cor e ele enfim se convenceu e até gosta de usar sua camisa rosada.
Para acabar com o preconceito que surgia na cabeça dele sobre "meninas brincam com meninas e meninos com meninos" comprei um livro da série primeiras decisões que tem como título Bibi brinca com meninos 
do escritor Alejandro Rosas (nascido na Patagônia e casado com uma brasileira). A inspiração para os livros da série surgiu da sua filha mais nova Violeta que lhe ensinou a desenhar como uma crianças e a adaptar sua linguagem para que os livros se tornassem o sucesso que são hoje.
No livro em questão Bibi brinca com meninos o autor fala da descoberta de meninos e meninas com brincadeiras diferentes das que eles já estavam habituados. Bibi mostra a seus primos que meninos também podem brincar de boneca e que maninas podem fazer coisas que os meninos fazem também. Cada um mostra sua realidade e se insere no mundo do outro quebrando esses paradoxos que realmente só  existem quando impomos.
O livro foi muito bem trabalhado e o pequeno leitor amou a ideia de poder fazer coisas com suas coleguinhas e saber que meninos podem sim brincar de boneca, não por serem afeminados, mas por descobrirem que são apenas brinquedos.

Mamãe também namora...

Como o Arthur sempre me viu como a MAMÃE dele e não sou de apresentar homens para ele como sendo meus namorados ele criou um ciúme tão grande que às vezes chega a me agredir.
Sempre fui só mãe dele e como tal não tinha outro homem em minha vida. Ele foi crescendo e acostumando com a ideia e agora que mamãe resolveu namorar ele não aceita.
Os filhos sentem ciúmes por se sentirem ameaçados já que acham que sua mãe (ou pai) não lhe dará tanto atenção como antes. Para que esse processo não seja doloroso para nenhuma das partes é necessário se ter um conversa com os filhos e ir preparando-os para que ao ver sua mãe com "outro cara" não se sinta desprezado.
De acordo com a psicóloga Sylvia Van Enck, "primeiro, avise que sairá com amigos, pessoas conhecidas deles, ou traga poucas pessoas para um encontro em casa. Assim, a criança percebe que a mãe mantém relações de amizade. Depois, fale sobre a pessoa com quem você está saindo. Apresente-a a seu filho e permita que eles tenham alguma convivência para começarem a formar um vínculo afetivo e de confiança". Vá devagar e mostre que você sempre será a mãe dele, não force a barra pois ele está descobrindo coisas novas e a cabecinha dele vai ficar super confusa.
Para meu filho sou sua "mãe princesa" e é injusto que haja outro príncipe no seu reino, por isso ele é totalmente contra o meu namoro, que dura mais de um ano (e durante todo esse tempo eles só se viram uma vez).
Amo meu filho, mas tenho que ser mulher também, não posso passar minha vida inteira sendo apenas a mãe do Arthur. Tenho que criar outros laços e sentir outros amores...
Preciso ensiná-lo que mãe vai ser sempre a mamãe e que pode ser também namorada, esposa, madrasta...
Ciúme pra quê? 
Meu amor de mãe é único e nunca vou amar a alguém como amo a meu filho e isso ele pode ter certeza que nunca vai mudar.

BC: O que mudou em minha vida depois da maternidade?


Em janeiro de 2009 descobri que tava grávida. Putz, que surpresa! Que desespero! Que angústia!
Eu tinha 18 anos (quase 19) e não era casada e de longe queria isso, logo porque o pai do meu filho já era casado (o que só vim descobri depois de engravidar). Como eu iria cuidar, criar e sustentar essa vida? Entrei em desespero, pois não tinha noção do que fazer. Conversei com minha mãe e ela me apoiou na medida do possível...
Resolvi que era hora de trabalhar e buscar um “rumo” para minha vida.  Fiz concursos, assumi contrato e comecei a trabalhar. Tudo muito puxado, pois saia de casa e deixava baby com alguém, ia pra faculdade aos fins de semana e ainda tinha minhas obrigações como mãe.
Muita coisa mudou em minha vida após o nascimento dessa pessoinha. Confesso que só aceitei minha gravidez no 4° mês quando fui fazer a primeira eco e ouvir seu coraçãozinho bater. Chorei e decidi que seria como Deus quis.
Não me arrependi e percebo que hoje sou muito mais feliz que há 5 anos atrás. Tenho um propósito em minha vida e meu filho faz parte disso. Aprendi a lutar mais por meus objetivos e a buscar sempre melhorias. Estou longe de ser a mãe perfeita, e nem pretendo, tenho consciência de que se meu filho é feliz hoje tudo isso é graças aos meus esforços em fazer dele uma pessoa de bem.
Já engoli muitos sapos por meu filho, passei noites em claro, estive a beira de um ataque de nervos, me descabelei, recebi broncas por seu comportamento e chorei ao seu lado.
Mas acho que ser mãe é isso, “compramos o pacote e ganhamos coisas de brinde”. Aprendi muito e tento passar as melhores coisas ao meu filho. Me renovei como filha, me descobri como mãe e me transformei como mulher. Tudo o que sou hoje agradeço a meu filho, pois foi ele quem moldou minha vida e me fez uma pessoa bem mais paciente, amiga, criativa, sincera, zangada e porque não dizer: MAIS FELIZ!


Minha felicidade.

Amor maior que eu.

Minha vida.
Meu filho.








Blogagem Coletiva

Amanhã é dia de BC e como será a minha primeira vou participar com todo prazer e ver o que as outras mamães tem a dizer sobre o tema:

Resenha do livro: Quem tem medo de tempestade?


  Sábado foi dia de chuva forte,  ventania e de quebra trovões, os temidos trovões... Arthur sempre teve medo e eu já usei de muitos métodos para fazer com que ele não se assustasse mais com isso, mas não obtive êxito. Então tive mais uma ideia brilhante: ler pra ele uma história que tratasse do assunto.
Escolhi um livrinho chamado: Quem tem medo de tempestade?
imagem do google

   É uma história rimada sobre uma garotinha que tem que enfrentar seu medo de tempestade e do que ela traz.
  O divertido do livro é que ele rima do começo ao fim e faz o texto ficar bem engraçado. 
  Meu pequeno leitor achou tudo bem engraçado e pediu para que repetisse a história e seu medo da chuva foi passando até o ponto dele nem lembrar mais que estava chovendo.
  A autora do texto é Fanny Joly uma escritora francesa que criou a coleção Quem tem medo..., os temas são aqueles que assombram a vida dos pequeninos: fantasma, lobo, monstro, tempestade, escuro, bruxa, mar, dragão, extraterrestre e dentista. Ela aborda de forma simples e divertida esses temas que fazem da vida dos pequenos um filme de terror.
  As ilustrações são de Jean-Nöel Rochut que fez com que as histórias ganhassem vida e a tradução ficou por conta de Monica Stahel e Irami B. Silva. A editora é a Scipione que sempre publica livros bem interessantes (não vou receber cachê por isso!).
  O livro foi aprovado e estou tentando comprar outros para que meu pequeno leitor entenda que os medos são passageiros e que ele pode enfrentá-los a partir de uma boa leitura.


 Boa leitura!

Resenha de livro: Peixonauta em O caso do brinquedo perdido

Vamos começar com  nossa primeira resenha de livros. 
Adivinhem só que livro o pequeno leitor escolheu esse fim de semana?
Peixonauta em: O caso do brinquedo perdido.

 imagem do google

O livro fala de Peixonauta, um peixe que usa um traje espacial e pode assim "andar" pela superfície, que tem a missão de desvendar um mistério.
Com a ajuda do macaco Zico ele terá que descobrir porque a Marina, sua amiga, não quer brincar com eles. A menina está vidrada em seu mini game e não dá atenção aos dois, mesmo quando surge uma POP (uma bola flutuante que canta, dança e dá dicas para solucionar  as missões). 
Eles seguem o ritmo da POP sozinhos e partem para mais uma missão sem a ajuda de Marina...  Agora chega! Não vou dar uma de spoiler e contar a história toda. 
Peixonauta é uma série produzida pela TV Pinguim e tem como objetivo incentivar as crianças a preservar a natureza de uma forma bem divertida.  
A ideia do livro é ensinar as crianças que pilhas antigas não podem ser jogadas em qualquer lugar, elas devem ser depositadas em um lixo especial ou levadas aos postos de coleta de pilhas gastas.
Meu pequeno leitor adorou o livro tanto me me fez ler umas três vezes e depois sai contando a história em casa para todo mundo. =)
E aí o que acham de lê-lo?

Ao Dia das Mães



Mais um ano vou comemorar o Dia das mães. Para nós é uma data tão excitante porque ficamos tentando de adivinhar o que iremos ganhar. É maravilhoso ser mãe, principalmente sabendo que meu filho é tudo que eu sempre quis.É por ele que: me alegro, choro, sofro, não durmo, brigo, sorrio, adoeço, sou feliz... Não imagino mais minha vida sem esse pedacinho de mim. Este ano vai ser diferente minha comemoração vai ser na escola do Arthur e com outras mamães acho que vai ser interessante poder participar e perceber que não só eu como muitas outras mamães também se dedicam a esta dura e compensadora tarefa de ser mãe. Feliz Dia das mães para todas as mamães!!!